Orquestra de Macau

Fundindo Oriente e Ocidente, Atravessando o Tempo

 

A Orquestra de Macau, a única orquestra sinfónica profissional a tempo inteiro local, tem como objectivo “fundir as culturas oriental e ocidental e interpretar clássicos de todos os tempos”. Dedicada a oferecer actuções musicais de alta qualidade ao público, a Orquestra enraíza melodias encantadoras no solo da cidade.

A predecessora da Orquestra de Macau foi a Orquestra de Câmara de Macau, fundada em 1983 pelo Padre Áureo de Castro e pelos outros interessados da Academia de Música S. Pio X. Em Julho de 2001, o Instituto Cultural do Governo da Região Administrativa Especial de Macau decidiu nomeá-la “Orquestra de Macau”. Desde 1 de Fevereiro de 2022, a Orquestra de Macau é gerida pela Sociedade Orquestra de Macau, Limitada, uma entidade totalmente detida pelo Governo da RAEM. Os anteriores directores da Orquestra de Macau incluem os artistas conhecidos como Doming Lam (1984-1988), Veiga Jardim (1988-1995), Yuan Fang (1995-2001), Shao En (2001-2008) e Lu Jia (2008 -2022). A partir da temporada 2023-24, Lio Kuokman assumiu-se como director musical e como maestro principal.

Ao longo dos anos, a Orquestra colaborou com inúmeros músicos, maestros e grupos artísticos de renome internacional, incluindo Plácido Domingo, Krystian Zimerman, Leonidas Kavakos, Lang Lang, Sarah Chang, Tan Dun, Yekwon Sunwoo, Nobuyuki Tsujii, Akiko Suwanai, Pablo Ferrández, Bomsori Kim, Makoto Ozone, Christopher Warren-Green, a Orquestra de Filadélfia, a Orquestra de Câmara da Coreia, Coro Filarmónico de Hong Kong, English National Ballet, Ballet de Hong Kong, entre outros.

Além disso, a Orquestra de Macau frequentemente é convidada a apresentar-se tanto na China continental quanto no exterior, tendo actuado em vários locais como Áustria, Suíça, Hungria, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Japão, Coreia e mais de trinta cidades no interior da China. Em 2015, representou a China no Festival de Música de Bruckner, na Áustria. Em 2019, em comemoração dos 40 anos de relações diplomáticas entre a China e Portugal e da comemoração do 25.º aniversário da RAEM, a Orquestra realizou uma digressão em Portugal para demonstrar que a Orquestra de Macau ajuda Macau a construir “Uma Base de Intercâmbio e Cooperação para a Promoção da Coexistência Multicultural com Predominância da Cultura Chinesa”.

A Orquestra também se empenha na educação musical e na promoção comunitária, apresentando regularmente séries de concertos como “Música para o Futuro” e “Música no Espaço Artístico”. Nos últimos anos, realizou série de concertos populares “Melodias Inesquecíveis”, actuando em diferentes locais do património mundial, permitindo ao público apreciar música requintada entre as históricas construções de Macau e trazendo aos turistas uma experiência de “turismo + cultura”. A Orquestra também se desloca pessoalmente a escolas de diferentes níveis, comunidades e grupos desfavorecidos, ampliando significativamente a audiência da música clássica. Através de concertos como “Artes Florescentes” e “O Futuro da Música Clássica”, oferece aos jovens talentos musicais a oportunidade de realizar os seus sonhos, expandir horizontes e melhorar o seu nível musical.

No futuro, a Orquestra de Macau continuará a colaborar com artistas, músicos e grupos artísticos de classe mundial, trazendo ao público local e aos turistas uma variedade de performances e actividades de música clássica de alta qualidade. Simultaneamente, a Orquestra esforça-se para cultivar novos apreciadores de música e para desenvolver talentos musicais, contribuindo para Macau como uma “Cidade do Espectáculo” de excelência para os entusiastas da música. Sob o contexto único da fusão cultural entre Oriente e Ocidente em Macau, a Orquestra assumirá o papel de ponte de intercâmbio cultural, utilizando a música como linguagem para expressar o amor de Macau pela pátria e abraçar o mundo, mostrando a cidade luso-chinesa.